- Um dia antes da esperada final entre brasileiros e argentinos, México e Uruguai disputaram o honroso terceiro lugar da competição. A equipe de Oscar Tabárez quis mostrar que não havia se abalado da derrota nos pênaltis para o Brasil e abriu o placar com Abreu. Mas o zagueiro Lugano, que errou o pênalti decisivo nas semifinais, deixaria o Uruguai novamente em uma situação delicada, sendo expulso ainda no primeiro tempo. O México mostrou quem é a terceira força do continente e virou o jogo, vencendo, no final, por 3 a 1. Terceira colocação merecida. Ontem, em Maracaibo, Brasil e Argentina decidiram o título da Copa América pela segunda vez consecutiva. E, para a infelicidade dos argentinos, a seca de títulos continua por mais alguns anos.
Favoritismo argentino? Até os 3 minutos e 51 segundos sim.
- O Brasil entrou em campo com uma modificação. Elano começou entre os titulares no lugar de Gilberto Silva, suspenso. A Argentina repetiu a escalação que goleou o México na semifinal, mantendo Tévez entre os titulares mesmo com o retorno de Crespo aos treinos, recuperado de lesão. Se o time argentino era cercado de muita confiança e favoritismo, a equipe brasileira era rodeada por dúvidas. Dúvidas que ruiriam em menos de quatro minutos, assim como a atmosfera e a expectativa positiva dos argentinos para o jogo. V

Anúncio de tragédia
- Aos 33 minutos, Elano saiu machucado de campo e deu lugar a Daniel Alves. Uma mudança forçada, mas que poderia reforçar o ataque brasileiro. A Argentina levou perigo aos 35. Tévez se enroscou com a zaga brasileira e, na sobra, Riquelme não conseguiu passar por Doni, que fez uma bela defesa. A zaga argentina conseguia conter os contragolpes brasileiros, mas sempre com uma amarga dose de emoção. Perto do fim do jogo, Gilberto cruzou da esquerda e Heinze por pouco não

Na sala de espera
- O segundo tempo teve poucas emoções. A Argentina jogava com cadência, tranquilidade, mas com muita ineficiência. Nem ao menos levou perigo ao gol de Doni. Na única vez que efetivamente conseguiu, chegou ao gol de forma ilegal, em impedimento, isso já no fim do jogo, quando o Brasil já vencia por 3 a 0. O jogo lento e amarrado era muito bom para o Brasil, que até se dava ao luxo de desperdiçar contra-ataques. Aos 8 minutos, Robinho apareceu livre pelo lado esquerdo, mas foi atrapalhado por Júlio Baptista, que saiu de sua posição de impedimento para tentar dominar a bola. Quem mostrou como se faz foi a dupla Vagner Love e Daniel Alves. O atacante do CSKA carregou a bola pelo meio e fez um passe excepcional para o lateral do Sevilla, que bateu cruzado e fez o terceiro gol brasileiro (foto acima: AFP). O Brasil ficou apenas esperando o fim do jogo para celebrar a oitava conquista do torneio. A Argentina sabia que ficaria à espera de uma conquista por mais algum tempo.
Receitas diferentes, resultados diferentes
- A Argentina apostou em Alfio Basile, que conquistou o último título argentino, exatamente a Copa América de 1993, dois anos antes da primeira conquista do treinador em sua primeira passagem pela equipe. Ele levou para a Venezuela um time exper

2 comentários:
Realmente foi surpreendente a apatia argentina e a eficiência brasileira...
No fim, valeu a freguesia.
Tivesse a Argentina empatado em seguida, acho que a coisa ia ficar feia.
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